- Não são só cerca de 80 mil empregos* diretos e 300 mil terceirizados (dados do final de 2014);- Não são só mais de 82...

Posted by Em Defesa da Petrobras on Domingo, 15 de março de 2015




sexta-feira, 8 de maio de 2015

Sem conteúdo local Brasil volta a ser colônia


Isto é MUITO importante
Posted by Em Defesa da Petrobras on Sexta, 8 de maio de 2015




Sem conteúdo local Brasil volta a ser colônia

AEPET | Por Rogério Lessa Benemond


A perspectiva de “flexibilização” das regras de exploração do pré-sal, que ameaça diretamente a política de conteúdo local, está no centro das preocupações dos industriais do estratégico segmento de bens de capital. A Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) saiu em defesa dos fornecedores brasileiros, criticando o aceno dado pelo ministro Eduardo Braga, de Minas e Energia, favorável aos interesses estrangeiros. “Se o governo abandonar a política de conteúdo local estará condenando o país ao papel de mero exportador de commodities e de gerador de riquezas em outros países, como acontece com Venezuela ou Nigéria”, afirmou o presidente da Abimaq, Carlos Pastoriza, ao jornal Brasil Econômico.

O Instituto de Estudos para o Desenvolvimento da Indústria (Iedi) também manifestou preocupação com o desempenho da indústria, há anos mergulhada numa crise estrutural de graves proporções.  No primeiro trimestre de 2015, o setor registrou seu segundo pior resultado negativo desde 2003, quando o IBGE iniciou a medição da produção pela atual metodologia. O pior resultado foi registrado em 2009, no auge da crise financeira global. “O ajuste da economia brasileira está levando a indústria para uma situação desastrosa”, resume o instituto paulista em seu último informativo.

A crise da indústria vem andando a passos largos e se agravou com relação a 2014. No primeiro trimestre deste ano, a produção industrial caiu mais do que nos dois últimos trimestres do ano passado (–3,5%, –4,1% e –5,9%, respectivamente, no terceiro e quarto trimestres de 2014 e primeiro trimestre deste ano). “Por serem mais dependentes de expectativas sobre o futuro e por dependerem mais de financiamentos – hoje, uma mercadoria rara e cara –, os setores de bens de capital (–18,0%) e de bens duráveis (–15,8%) são aqueles cuja produção recuou mais fortemente nos primeiros três meses deste ano”, comenta o Iedi, ressalvando que a crise é generalizada e afeta também os setores de bens intermediários (–2,8%) e de bens semi e não duráveis (–5,9%).

“Se os números do primeiro trimestre apontam para um primeiro semestre muito ruim para a indústria nacional, o cenário que vai se configurando é de que dificilmente este quadro será revertido nos seis últimos meses de 2015”, conclui o Iedi.

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